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Licenças para novas casas crescem quase 8%

Nos primeiros três meses do ano foram licenciados 6246 edifícios, a larga maioria para o segmento residencial. Apesar da quebra no licenciamento de edifícios, prevê-se a construção de mais fogos.
20 jun 2023 min de leitura
O início do ano trouxe sinais promissores ​​para o problema da escassez de casas no país. No primeiro trimestre, registou-se o licenciamento de 8.801 fogos em construções novas, o que representa um aumento de 7,6% em termos homólogos e de 35,8% face ao período homólogo de 2019 (pré-pandemia). No entanto, apenas 3.881 novos edifícios foram licenciados para habitação familiar, o que representa um decréscimo homólogo de 12,2%. Estes indicadores permitem concluir que os futuros projetos habitacionais terão uma dimensão maior.

A queda nas licenças de novos edifícios para habitação também é evidente no número total de licenciamentos, que chegou a 6.246 nos três primeiros meses de 2023, 10,9% a menos que no mesmo período do ano anterior. A construção nova, que registou uma quebra homóloga de 11,1%, e a reabilitação, com uma quebra de 10,2% nos edifícios licenciados, contribuíram para esta quebra, publicou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Do total de novos licenciamentos, 81,7% são para habitação e 76,1% para novas construções.

A análise por regiões mostra que apenas o Algarve apresenta um aumento homólogo de novos licenciamentos de edifícios novos para habitação, de 14,9%. O Norte registou um decréscimo de 13,4%, o Centro de 9,9%, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) de 16,9%, o Alentejo de 7,8%, a Madeira de 1,1% e os Açores de 31,1%. Em relação ao número de fogos licenciados, o cenário é diferente. Segundo dados do INE, o Norte regista um aumento do número de casas licenciadas em 8%, o Centro em 4,6% e a AML em 5%. No Algarve, o número de fogos licenciados aumentou 77% e na Madeira 35%. No Alentejo regista-se um decréscimo de 17,9% e nos Açores de 43%.

Segundo o INE, o forte crescimento no Algarve é justificado pelo licenciamento de novos fogos em Loulé, Lagos, Albufeira, Portimão e Silves. Na Madeira, o aumento deve-se ao dinamismo dos projetos nos concelhos de Câmara de Lobos e Funchal. A forte quebra registada nos Açores pode ser atribuída ao efeito base, já que a região registou um aumento de 34,8% no número de apartamentos licenciados no primeiro trimestre de 2022, justifica o instituto.

Nos primeiros três meses deste ano, a área total licenciada no país aumentou 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, de acordo com o INE, a análise mensal de outubro de 2022 mostra uma tendência contínua de queda no licenciamento de edifícios. Fevereiro foi o mês de maior descida, com decréscimo de 16,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.

As estatísticas relativas aos edifícios concluídos no primeiro trimestre deste ano também registam queda neste indicador. Face ao primeiro trimestre de 2022, registou-se um decréscimo de 2,9%, mas face aos primeiros três meses de 2019, aumentou 9,4% para um total de 3674 mil edifícios. As novas construções representam 82,9% do número de obras concluídas, sendo 77,1% destinadas à habitação familiar. As regiões da Madeira, Açores, Alentejo e Centro apresentaram um aumento no número de edifícios concluídos, enquanto nas outras regiões as variações foram negativas.

Fonte Diário de Notícias
Fotografia de IHM-Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM
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